Eu não amo, e mesmo assim amo demais. Rabisco e deslizo por entre ruas desiguais.
Foi assim que eu percebi que tudo o que quero e ter a sensação de saciedade estável. 
Para isso preciso de amigos, um cachorro, minha família e um amor.
Sou apenas mais uma pessoa que está ansiosa pelo o que a vida tem a me mostrar.
Mas não me importo tanto com o tempo, preciso aproveitar a cada momento, mesmo eu não conseguindo de vez em quando.
Viver é tão simples se a razão te dominar. Vá, fuja, crie seu próprio lar. 
Pensando sempre no que é essencial para a existência medíocre do ser em que você se tornará.
Infelizmente eu me sinto vazia, apesar dos amigos que tanto amo, da família que está aqui ao meu lado sendo o alicerce da minha vida, o meu au-au lindo com seu amor incondicional.
Faltou algo. Claro.
Não quero pensar nisso agora, mas é a única coisa que consigo pensar. Quero amar de novo. Amar melhor, amar mais, me dedicar e ser feliz com cada gesto desse amor.
Meu grande e único problema. 
O desejo por amor me mata, me consome, me cospe fora. Nem se importa com o que é sensato.
A ansiedade pelo belo rapaz que surgirá é ainda maior.
Será que ele está ao meu lado esse tempo todo e eu começarei a perceber?
Eu já não sei se o amor deve vir daquele desejo incontrolável, doentio, quase maníaco pelo ser amado, ou da compreensão, dedicação e amizade entre dois seres que se amam e se desejam.
Os dois me deixam numa confusão interminável.
Se eu pudesse arrancar meu coração do peito e enterrá-lo para nunca mais amar... Não o faria.
Bem que queria...
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