vertigem1832


ela grita, ela pede socorro, talvez a si mesma que esmaeça quando ex-boceja.
saliente, que a vida que vem pela frente, é mero acaso, destino falho, incompleto do deserto de pensamentos da humanidade sem sanidade o suficiente para seguir em frente, ela caiu, aterriza no chão e grave o barulho se faz.
pense bem menina, pense onde tu vais.
olhe para o lado agora e veja, que o mais rico dos pobres és tu mesma, passeando pelos mares nas estradas sem radares dos vilões que nunca existirão mas que cria, tão somente sozinha, na tua cabecinha.
para com isso criança, veja que a vida não é nada mais do que uma dança, calminha, levinha, com tempestades brandas quando os olhos se cruzam e acontece o deslize que descansa sem parar na tua cabeça ruidosa sem pensar.
quando estás lá, na maresia do frio encantado pelo ensolarado bosque florido do corcovado, a mãe te pede um beijo, os rostos se tocam mas as palavras não servem para nada, ouça os olhos.

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