e cada vez mais essas datas me causam a normalidade dos dias de ócio.
datas sem prazer, 
sem vontade de estar viva nesse dia,
justo pela reação dessas datas nas pessoas que me rodeiam.
culpa da minha desilusão com a humanidade, e principalmente comigo mesma.
um dia eu acreditei em tantas coisas boas, nas palavras das pessoas, e hoje é assim, todos estranhos mais próximos que eu amo e não cumprem, não agem, ou não me deixam agir como se isso que estou, fosse a vida.
a vida para esses estranhos não passa de cumprir regras de comportamento, de o que falar e o que deixar de falar, de quem odiar e a quem devo amar,
mas não é bem assim, todos erram, todos gostariam de ter outra oportunidade, mas a vida com essas regras não deixa, ela poda cada parte de nossa árvore que crescer fora do contexto desejado.
e esse consciente que se diz tonto diante dos sentimentos,
no fundo somos conscientes e sabemos o que queremos, mesmo que seja o mal, mesmo que seja aquilo que vá nos corroer aos poucos e nos levar mais rápido para o fim.
é isso que eu não posso, eu não tenho a escolha enquanto estou nas mãos deles, vigiada, punida, por coisas que fazem parte de minha existência e eu quero que façam.
essas datas me remetem à hipocrisia, o dia em que todos se dão bem e ninguém é sincero com ninguém, por que o Sr. Jesus que nunca existiu, nasceu e trouxe paz e amor para esse mundo, mas onde está toda essa bondade? Estou me irritando comigo mesma nessa discussão adolescente com meu eu. ponto.

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