Férias (pela primeira vez).

Parece-me que desde aquele dia em que você partiu, mesmo com a promessa do retorno próximo, fixei meus olhos em qualquer peça de qualquer quebra-cabeça que me roubasse o pensamento.
Tudo o que eu fazia era para ser ilusório, ou talvez até utópico.
Sempre, desde então, foi assim. Ainda o é.
Culpa sua.
Dissipou-se de meu coração, num jorro simultâneo de amor e ódio.
Consumindo a última gota que restou do meu amor-próprio.
Mas eu ainda quero muito saber, o por que desse quebra-cabeça sem fim... fico ainda a procurar peças que nunca se encaixam corretamente, só satisfazem o desejo da busca, descoberta, indagação...
Só satisfazem a mente fraca à procura de uma imagem para se salientar e se desfazer aos poucos.

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