A tristeza às vezes vem para o bem.
(Isso me lembra da minha amiga me dizendo da síndrome de Poliana, e completando: Ju, você tem essa síndrome!).
É a pura verdade que sou uma entusiasta; Com o mundo, com a vida.
Há poucos minutos estava tremendo. Tensa, nervosa, com medo.
Sem motivos tão reais que eu mesma não pude identificá-los.
Mas a admiração que me assoberba não se retém apenas aos meus pensamentos, transparece pelos meus olhos, transbordando-se de minh´alma.
Minha inspiração tem sido meus próprios atos, (apesar de triste em relação à eles há 3 dias).
Parece que a felicidade se esvai de repente.
O fulgor dos meus olhos desaparece, o meu coração quente, fica gélido e pálido.
Na peça que eu assisti na UNESP aprendi: a dor e o amor estão ali... interligados por um fio, que ondula até os dois pólos segurarem firmemente, para confirmarem que é aquilo que querem para sempre.
Conversei, descobri coisas e quando saí do trem, à caminho de casa debaixo da garôa paulistana, implorei para quem pudesse ouvir mues pensamentos lamuriosos, que me ajudasse, me invadisse com felicidade e calma. Senti a chuva em mim, senti o frio, senti as lágrimas, ouvi os sapos e o vento uivando levemente por entre as folhas, senti a vida em mim, ao redor e para todos os lados que olhei. O simples fato de aceitar que as coisas estão boas já melhora, e o grande fato de sentir que estar vivo é melhor que tudo, me ilumina o espírito.
Quando estou lá, com todas aquelas circunstâncias que causam ventura, estou lá feliz, saltitante e pensando em tudo de bom, pensando, não sentindo.
Sentir é tão bom quando pensar.
Sentir a felicidade é como abrir os olhos e ver. Eu acordo e normalmente já estou feliz, só pelo fato de estar ali e ter com o quê me ocupar, com devido gosto e satisfação.
Sentir a dor é diferente. Pesa em mim, me consome, altera meus sentidos, fico esperta, me devora de tal modo que caio em desventura. Filosófo com mais predileção.
Encontrar o bom em todas as situações é um fato que já me acostumei, foi difícil no começo, mas agora é tão natural, que é dificil eu lamentar para meu alter-ego por mais de couple hours.
Pisei no papel higiênico que grudou no meu pé, fui me vestir depois do banho e sem querer enfiei o pé direito no lixo, enfim, a reação que eu não esperaria de mim hoje: gargalhar!
Foi lindo.
07.10.09
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4 comentários:
achei o texto horrível,
muitas palavras diferentes mal aplicadas, couple hours???????????????????
Adoro o fato de existir a diferença entre opiniões!
Obrigada pelo comentário!
eu acho que você foi irônica
(eita nóis)
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